quarta-feira, 14 de outubro de 2015

17 coisas que aprendi com 17 anos

Foto: WeHeartIt | @Al_and_BUGS

Para quem nunca quis chegar nessa idade, eu até que estou absorvendo várias lições importantes. Dezessete anos, para mim, era aquela idade aleatória em que você não tem 16 (uma idade super legal!!) e nem 18 (maioridade!!), o que, logo, não me trouxe nenhuma expectativa sobre os 365 dias que eu viveria com ela.
Tão legal quando a realidade supera a expectativa, né?
Estou vivendo esses meus dezessete anos de uma forma que nunca imaginaria viver e o melhor: entendi várias coisas que a vida me mostrou ao longo dos anos, mas era muito nova pra entender. Por isso, resolvi separar essas 17 lições, esperando que, para você, com 17 ou não, elas cheguem mais claras e diretas e que você as absorva muito melhor (e mais rápido!) do que eu.

1. A sua paz de espírito é a coisa mais importante do mundo. Não a perca e faça o que for preciso para mantê-la.
2. Amigos vêm e vão. Aproveite o hoje e deixe a vida levar, se for seu, fica.
3. Tudo o que você dá, você recebe. Plante amor e bondade. Sempre.
4. Não prolongue uma dor para ter pelo o que sofrer. Se a sua alma quiser jogar fora, deixe-a.
5. Você vai sentir saudades. Não há nada de errado.
6. Não desperdice sua bondade com quem não merece.
7. Beije quantos meninos você quiser em uma noite.
8. Não tenha medo de fracassar.
9. Tudo bem se você não tiver assunto com as suas amigas por um dia. A amizade continua forte.
10. A vida tende a melhorar sempre, não se preocupe.
11. Não compare o seu início com o final dos outros.
12. Tudo acontece por uma razão. Viva a dor, mas deixe-a ir para que a felicidade explique-a.
13. Não guarde mágoas. Jogue sempre as cartas na mesa e deixe seu coração leve.
14. Seja grossa quando necessário. Peça desculpas depois. Algumas coisas precisam ser ditas.
15. Não tenha medo de se apaixonar.
16. Enxergue todas as situação com olhar de fora. Seja crítica. Saiba quando uma pessoa quer seu bem ou não.
17. A vida só será maravilhosa se você fazê-la ser.



terça-feira, 1 de setembro de 2015

Não existe explicação pro que eu sentia


Você sempre foi a minha única chance. Me agarrei em você como se tudo dependesse disso, como se o mundo estivesse girando para que nossos corpos se encontrassem no mesmo tempo e espaço, para que aproveitássemos da sorte. E que sorte era te ter do meu lado! Vivi os segundos contigo como se valessem ouro, como se eu nunca fosse viver outro dia após aquele. E não vivi. 

Afoguei minhas decepções nos braços de outros meninos. Perdi a conta de quantos lábios encostaram nos meus, esqueci de perguntar o nome do menino que me prensou na parede e não segurei minha própria dignidade. Destruí o que restou de mim mesma, como se já não bastasse o seu ótimo trabalho nessa tarefa. Mas, tive medo de você me ver, de te magoar mais do que você me magoou. Tive receio de continuar o que estava relativamente bom por medo de perder qualquer outra chance com você. Ele segurava o meu corpo, mas o meu psicológico sempre esteve preso à você. 

Senti falta das piadas que compartilhávamos, das conversas até tarde da noite, dos encontros de olhares que tivemos desde o primeiro dia de aula. Mal sabia eu. Ou sabia? No fundo, talvez já esperávamos. E, mesmo assim, não fomos capazes de fazer o que tivemos dar certo.

Te perdi com medo de me perder em você. Deixei você escapar porque não tive coragem de pedir pra você ficar mais. Te vi ir embora como quem vê o ônibus passar, e não fiz nada. Esperei que você voltasse, na esperança de consertar os erros. Mas você não voltou. E eu me despedacei. 

Você me destruiu, eu disse. Mas você respondeu, ainda que mentalmente: "Você já era uma bagunça antes disso". E eu concordei tristemente, porque nunca fui inteira, nunca fui certa. E só coloquei você no meio de tudo. 

Você nunca me mereceu de verdade, mas eu  nunca tive sanidade o suficiente para te acompanhar. Nunca entendi porque as pessoas se fazem em mil pedaços para outras juntar, só entendi quando me vi em cacos, esperando para que alguém me reconstruísse. Mas ninguém se dispôs. 

Porque esse texto não é seu. Eu não sinto mais nada, eu não espero mais nada. Esse texto é meu, em cada vírgula e em cada letra, mas me parece mais fácil destiná-lo a você. Como se pedisse desculpa, baixinho. Como se pedisse socorro. Como se não tivesse sido você, a única causa de eu não me ter mais.




O batom que dura 24 horas da Maybelline


  Faz tempo que eu ando apaixonada por batons vermelhos. Os que a Taylor Swift usa, então! E nesse final de semana, achei um produto de beleza incrível nos shoppings da vida aqui em São Paulo e resolvi compartilhar com vocês!

  O batom se chama Super Stay 24h da Maybelline e é sensacional! A promessa é que a cor fique por vinte e quatro horas sem descascar ou sair aos poucos e, adivinhem? Promessa cumprida! Fiz vários testes: comi, bebi, beijei a bochecha da minha irmã e esfreguei os dedos na boca. Nada. O batom estava intacto!



  Como a vendedora me disse, o batom só sai com o demaquilante. Sério, não consegui tirar completamente nem no banho! Além das cores maravilhosas, o tom que você vê na embalagem é bem fiel ao que fica na sua boca e tem uma textura bem legal. Comprei o vermelho da foto e um rosa bem clarinho, já que uso batons escuros só em ocasiões especiais ou à noite. Mas existem váááárias cores e você pode escolher a sua favorita!




  O batom tem duas extremidades, uma com o gloss da cor escolhida e outra com esse bastão transparente. Depois de dois minutos que você aplicou o gloss, você tem de passar esse batom especial, que manterá a cor presa na sua boca por mais tempo. Ele dá brilho à cor e deixa os lábios menos grudentos - você até esquece que está de batom! 

  Uma unidade desse batom maravilhoso custa R$52,50 na loja física, mas na internet você encontra no Submarino, Americanas, Dafiti, Sephora e até na Magazine Luiza por preços mais baixos!



  Você já conhecia esse produtinho? O que achou dele? Comente!



sexta-feira, 19 de junho de 2015

O mundo não aguenta mais esse meu não amor por você


Eu chorei aquela noite. Chorei aquele dia. Chorei aquela semana. Chorei o mês. Não entendi porquê, eu não te amava. Não entendi o meu drama, não saquei minhas próprias jogadas. Chorei o dia, a tarde e a noite. 

O seu nome piscou na minha tela como um farol. Plim. Senti o corpo tremer, mas fingi que era frio. Não entendi o meu nervosismo, não entendi suas frases secas. Chorei a noite, mas só a noite. Sonhei com você, mas acordei tranquila. Eu não fiquei nervosa naquele dia, nem mesmo por um segundo.

Briguei com a minha amiga depois. Você voltou a me incomodar. Pensei em te chamar, te pedir desculpa pelos meninos que beijei. Me angustiei aquela madrugada inteira. Demorei pra dormir, a minha cama me lembrava você. O meu armário, os meus cds, meus discos, meus livros, as marcas na parede. Você perambulou pelo meu quarto aquela noite, mas não como naquele dia.

O seu cabelo estava da exata maneira que eu gostava (e sei que o meu também estava da exata maneira que você gostava). Senti saudades de afundar meus dedos nos fios, brincar com eles, lavar o spray rosa que você usou naquela quinta-feira. Não entendi o riso apaixonado que você me deu aquele dia, enquanto eu secava pacientemente seus cabelos. Não entendi o seu olhar no meu, o meu lábio mordido, a sua mão procurando a minha bunda. Chorei de saudades. Chorei a tarde. 

Chorei o mês porque não entendia. Chorei meu medo da submissão, chorei a indiferença que você sente por mim. Demorei pra dormir porque demorei pra perceber. Chorei de saudades de mim. Da minha paz, do meu riso frouxo. Saudades da minha literatura, das minhas músicas, do meu humor, dos meus ismos que tanto te incomodavam. Nem sei se esse texto é ou seu. Só sei que agora entendi e não chorei. O meu corpo não aguentava mais esse meu não amor por você.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

100 Years of Beauty

Padrões de beleza vêm manchando a auto-estima de inúmeras garotas ao longo dos anos. Seja isso, seja aquilo. Um verdadeiro inferno astral. Mas, quando encontrei essa série de vídeos, confesso que simpatizei com a criação desses modelos.

O canal no youtube Cut Video criou sete vídeos diferentes mostrando a evolução dos padrões de beleza em cada cultura. O sucesso foi tanto que, tenho certeza, ainda surgirão muito mais. Enquanto eles ainda não produzem, vamos conferir os já prontos?

São 100 anos de evolução nas culturas do Irã, México, Coréias, Estados Unidos, Filipinas e Índia! É lindo observar a ida e vinda de vários estilos e como, ao contrário do que muita gente pensa, a época histórica interfere na moda. Os vídeos são curtinhos e muito divertidos e no canal você pode encontrar o making off de cada um deles!





















E aí, tem mais alguém torcendo para aparecer um sobre o Brasil?


quarta-feira, 17 de junho de 2015

As Fotos de Paolo Raeli


Adoro encontrar talentos na internet. É uma sensação incrível navegar pelas redes sociais do artista, conhecer uma vida ainda não pública e mergulhar na arte por ele produzida. Foi assim que conheci Paolo Raeli, um italiano de 20 anos que apareceu sem querer na dashboard do meu Tumblr! 

Não foi difícil encontrar o seu instagram e blog, assim como também não fora complicado acompanhá-lo em ambos. Paolo tem ar alternativo em suas fotos, buscando a inspiração nos detalhes. O sorriso das pessoas, o momento não planejado fotografado, a emoção tão bem vista... São as características que mais chamaram a minha atenção em seu trabalho! São fotografias poéticas, profundas e recheadas de histórias pra contar; se uma imagem fala mais que mil palavras, as fotos de Paolo nos dizem um livro inteiro!










Se interessou pelo trabalho do Paolo? Você pode acompanhá-lo pelo Tumblr e pelo Instagram!


Amar, verbo escolar

picture--sex | Tumblr

Somos cosmos. A tua mão esquerda que tão bem encaixava-se na minha cintura, era junção de estrelas, constelações que misturavam-se nas minhas. Não estamos no universo, somos o  universo e, com os dedos entrelaçados, chocavam-se os meteoros e estrelas cadentes, explodiam-se as matérias; perfuravam meu peito.

Guerreavam os pensamentos. Teus acordos de paz, aceitos, retirados. Eu estava protegida, eu tinha a minha OTAN, a minha marinha invencível. Eu tinha uma líder, um povo e uma religião. Você invadiu meu território, atirou bombas, escravizou meus nativos. Impôs tuas leis. Perdi a autonomia. 

Equacionei-nos. Criei regras exatas, indiscutíveis. Te amei porque x era igual a dois, e x era igual a dois porque éramos destinados. Delta era a metade de x e delta era a minha morte. Delta era real, inteiro e negativo. Delta era eu. 

Cruzei nossos genes. Cabelos castanhos, olhos escuros, genes dominantes. Em ambos. Procurei por genes recessivos, um erro genético raro e incrível, algo que nos desse algum mistério sobre o futuro. Mas fomos claros, diretos, dominantes. Cabelos escuros. Olhos castanhos. Dobrar a língua. Dominantes. Como discutir? Éramos do mesmo patamar. 

Mas, my dear, você era contestável. Why?, eu disse. Because I love you, você respondeu. So, stay. Aqui do meu lado, no sofá, na Inglaterra, na África. Você me olhou, me joguei. Disse: I love you, but no fucking way. 

Gritamos por liberdade. Igualdade. Fraternidade. Joguei-te nos coliseus, chamei-te de Romeu, nos 18, iluminamos. Éramos repetições, grandes líderes que não aprendem. Você me concentrou e tocou-me fogo. Quantos anos ainda precisarei para reconstruir-me e ter um país? Não saberemos. 

Mas, te tive. Você me teve também, fácil demais. Caetaniei tuas palavras, machadiei nossos problemas. Somos alunos errantes, temos heróis. Você, Mendel. Eu, Camões. Os livros nos explicaram, mesmo quando você confiou na sua biologia. Mas aqui estamos. Aqui e ali. Aprendendo. Presos a uma instituição educacional. Separados por uma parede. E foi então que entendi. Reli Drummond, disquei teu número. Amar continuou sendo verbo intransitivo.